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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O SENHOR DÍGRAFO (poesia)




Estavam todas preocupadas
Pois com afinco haviam estudado
Mas não conseguiam entender
O esquema do Senhor Dígrafo.

Assim falavam as cinco vogais
Depois das notas semestrais
Sofrerem terrível baixa.
Pobre mestra cabisbaixa

Pensa com seus ricos botões:
“Será que minhas explicações
Não valem nem dois tostões!”
Foi de partir corações.

Disseram as cinco vogais:
“Muito iremos estudar
Até que possamos assimilar
A formação de um dígrafo.”

Com apoio da mestra Gramática
Que imbuída de muita tática
Disse que dígrafo é garoto simpático
Trabalhar com ele não é ato antipático.

“Ele é só um doce encontro
De duas letras formando um fonema:
Chave, olho, ilha, quilo, ossos, descer,
Não há problema é fácil de entender.

Esses são os dígrafos consonantais,
Disse a Gramática: ainda há os tais
De dígrafos vocálicos formados
Com vogal e as letras M e N

Eles são: am, an, em, en, im, in
Om, on, um, un, este não é o fim
De do que tenho para explicar
Peguem seus cadernos para anotar

Os exemplos que irei ditar
E nunca mais esquecerão
Desse encontro singular:
Amplo, anta, semente, fundo
Conto, tinta, por hoje isso é tudo.”

22/12/21

(Maria Hilda de J. Alão)


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