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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

UMA HISTÓRIA DE NATAL

 



Quando Mariana dobrou a esquina, no final da rua onde morava, deu de cara com Alfredo, um menino levado e conhecido pelos seus maus modos. Ele ria das outras crianças, punha apelidos jocosos nos colegas, irritava a professora mascando chiclete e fazendo bola para estourá-la bem no momento da explicação de matemática, mancava imitando o Juquinha que estava de perna engessada, era um garoto terrível. Ela se desviou dele, mas o moleque não deixou de dizer uma gracinha.
- Tchau, cara de banana pintadinha...! – e atravessou a rua rindo.
Era assim que ele chamava Mariana por causa das sardas que marcavam o seu rosto. A menina ficava triste, porém não respondia seguindo as orientações de sua mãe que sempre lhe dizia:
- Filha, um dia ele se cansa. É só você não responder. Simplesmente ignore a criatura. – e assim Mariana fazia.
Chegou o final do ano letivo. A escola festejou o encerramento com uma grande festa no pátio. As crianças trocavam presentes entre si, autografavam as camisetas dos uniformes uns dos outros e aquelas que não viajariam nas férias marcavam dia para brincadeiras na praça. A alegria era geral. Mariana, andando pelo pátio, avistou o Alfredo com a mangueira do jardim dando banho nos colegas como ele adeptos da bagunça. Ela pensou:
- Coitado! Não toma jeito mesmo.
Finalmente férias. Coisa boa. Não era preciso levantar cedo, tempo sobrando para brincar, ler, ver televisão, ir ao cinema e etc.
Depois de alguns dias, Suzana, a melhor amiga de Mariana, telefonou avisando:
- O Alfredo está doente. Está de cama com uma forte gripe. Foi a mãe dele que contou pra minha.
A turma já disse que no dia de Natal não irá visitá-lo porque ele não merece.

- Mas Suzana, depois de amanhã é Natal. Nós podíamos fazer uma visita. Será que não podemos esquecer, só por um dia, as peraltices do Alfredo? Afinal nós estudamos na mesma escola e moramos na mesma rua.
Suzana disse que não. Não podia esquecer do sapo que ele colocou dentro da sua mochila.
Na véspera do Natal, à meia-noite, Mariana, sentada à mesa para cear com sua família, pensava no Alfredo. Ele era filho único, não tinha muitos amigos por causa das ações que praticava e, agora doente, ficaria só na noite de Natal.
O dia amanheceu. Estava lindo, era um verdadeiro dia de Natal. Parecia que os anjos passaram a noite esculpindo nuvens brancas para espalhá-las no céu de um azul transparente. Um dia próprio para acontecer milagres. Mariana saiu batendo de casa em casa convocando os amigos para uma reunião a fim de tratar da situação do Alfredo. Foram para a praça. Sentaram-se no gramado e começaram a discutir. 
O Paulo dizia que não podia esquecer o chiclete no cabelo, o Carlinhos a bola furada, a Patrícia falava do seu tênis de ginástica que foi escondido num armário e ela demorou uma semana para encontrá-lo. Mariana ouvia tudo pacientemente. Depois que todos falaram ela disse:
- Eu sei de tudo isso, mas pensem: passar o Natal doente e sozinho é demais, vocês não acham? Vamos lá, quem sabe acontece alguma coisa boa, nunca se sabe.
Depois de muita discussão a turma concordou. Eles visitariam o Alfredo no dia de Natal. A visita seria às seis horas da tarde e de surpresa.
Enquanto isso Alfredo, sentado numa cadeira diante da janela, e ainda espirrando muito, sentia como era triste não ter amigos de verdade. Eram quase seis horas quando sua mãe lhe deu uma colher de xarope e o pôs na cama, agasalhando-o muito bem. Ele estava quase dormindo quando ouviu um coral de vozes infantis que cantava:

Hoje é dia de Natal,tra la la la la la la la.
Viemos todos aqui rezar
Pro Alfredo se recuperar.
E a Jesus vamos pedir
Pro Alfredo ele abençoar.
Hoje é dia de Natal,
tra la la la la la la la.

A mãe do menino, com os olhos cheios de lágrimas, abriu a porta e mandou as crianças entrarem. Dentro da casa Mariana perguntou a D. Zélia:
- Nós podemos visitar o Alfredo? Sabemos que ele está gripado, mesmo assim queremos desejar um Feliz Natal pra ele.
E subiram a escada rumo ao quarto do doente. Entraram todos gritando:
- Feliz Natal, Alfredooooooo!
Alfredo chorava e ria, ao mesmo tempo, de alegria pedindo desculpas pelas maldades que fizera com os colegas. O quarto do menino ganhou uma energia positiva expulsando a nuvem cinzenta da enfermidade. Comeu bolo e castanhas que as crianças levaram, ganhou um carrinho de Mariana, ganhou um livro de Suzana que esqueceu a história do sapo na mochila, um pião do Paulo, uma pipa do Juquinha. Foi perdoado por todos.
No dia seguinte, como que por milagre, Alfredo se levantou bem melhor. Já não tossia nem espirrava. Perdeu a palidez e a cor voltara às maçãs do seu rosto. Até parecia que a gripe servira de purificação ou, talvez, quando ele estava de cama, tenha feito uma retrospectiva dos seus atos e percebido que não é nada bom não ter amigos. A partir daquele Natal ele se tornou uma criança melhor. Mariana sabia, ela tinha certeza que a mudança fora obra do
Menino Jesus em resposta às suas preces.

26/11/06.

(histórias que contava para o meu neto).

(Maria Hilda de J. Alão)

CIDADE DOS PATOS (cordel infantil)

 



 Vivia na bela cidade dos patos

Um velho pato que contava fatos
De uma família que criava patos
E de todos havia lindos retratos
Pendurados nas árvores do lago.

Vida boa com água e muito afago,
Cresciam todos com toque de mago
Sem que nada prenunciasse estrago
No modo de vida daquela família
Que primava pelo cuidado e vigília.

Uma manhã veio a menina Emília
Querida filha da nobre família
Com um grande livro em suas mãos
E os patos pensando que eram grãos
Chegaram todos invadindo os vãos

Da ponte que tinha um belo brasão
Esculpido em madeira e folha de latão.
Depois de dar aos patos migalhas de pão
Diz Emília sorrindo: Agora vamos à ação
De aprender multiplicação, adição e divisão,

Porque todo pato tem a obrigação saber
Para que na vida não tenha que perder
Oportunidades e a grande luta vencer
Preparando-se para a ignorância combater.
Falando igual a uma nobre professora

Diz Emília: Saibam que não sou amadora
E que em matemática sou uma doutora
Por isso não permito uso de calculadora
Para que digam o resultado desta soma
Dois mais cinco. E a fala ela retoma

Com os patos entendendo o idioma.
Para quê um pato quer diploma?
Perguntou o pato mais velho da turma.
Decepcionada a menina o vestido arruma
Pega o livro e se despede da turma
Que grasnando alegre para o lago ruma.

 (Maria Hilda de J. Alão)

23/06/18

O LEÃO MENTIROSO


Era uma vez um leão orgulhoso que morava numa floresta imensa cheia de outros bichos e muitos pássaros. Um dia, depois de farta caça e comer demais, o leão engasgou-se com um pedaço de osso. Ficou deitado de boca aberta rugindo desesperado por causa da dor que o osso provocava em sua garganta. Foi então que ele avistou um pássaro pousado no galho de uma grande árvore. Gemendo ele falou:

- Passarinho, se você conseguir tirar esse osso da minha garganta eu lhe prometo que nunca faltará comida para você e sua família e para todos os pássaros desta floresta.

- Veja senhor leão, promessa é dívida e uma mão lava a outra.

- Eu sei disso tudo passarinho, mas pode tirar essa coisa da minha garganta?

Uma coruja, escondida entre as folhas da mesma árvore onde o pássaro morava, murmurou:

- Não faça isso passarinho. Esse aí não dá nada a ninguém. Volte para o seu ninho.

Sem ouvir o murmúrio da sábia coruja, o pássaro voou para dentro da boca do leão e com muito esforço conseguiu tirar o pedaço de osso que incomodava a fera. Tempos depois aconteceu uma seca terrível. Todo o verde da mata desapareceu, os rios ficaram quase secos, tinha uma poça de água aqui, outra acolá que os bichos disputavam com unhas e dentes. Com a vegetação seca não havia brotos nem lagartas, nem sementes para alimentar os pássaros. O pássaro que ajudou o leão estava no ninho com sua companheira que chocava dois ovos. Ele saía todos os dias para procurar comida e nada. Ele pensava:

- Desse jeito meus filhotes não nascerão. A mãe deles não pode ficar sem comer.

E voou mais uma vez em busca de comida. Numa dessas buscas por comida, lá bem distante do lugar onde ficava seu ninho, o pássaro avistou o leão sob uma árvore seca roendo um grande osso. Ele pousou em um dos galhos da árvore e pediu;

- Nobre leão, dar-me-ia algumas migalhas desse seu banquete? Preciso alimentar minha companheira que ficou no ninho chocando dois ovinhos.

- Não! Exclamou com voz forte e ressoante o orgulhoso leão.

- Grande leão, lembra-se da promessa que me fez quando tirei o osso da sua garganta?

- Por que me cobras o favor prestado? Eu sou um rei e rei não deve nada a ninguém. Fique longe da minha comida ou virará uma.

Triste o pássaro voltou para o ninho sem nenhuma comida e pensando o quão mentiroso e mesquinho era aquele leão. A coruja vendo a tristeza do passarinho puxou conversa:

- Meu amigo, nunca faça favores esperando retribuição porque aquele que recebe o favor quase sempre é um ingrato, um mentiroso que na hora da aflição promete tudo mesmo sabendo que não cumprirá.

18/12/17

(histórias que contava para o meu neto)

(Maria Hilda de J. Alão)

 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

A mamãe galinha (Maria Hilda Alão)

PARLENDAS 2019

 




PROCURA

Pra cima, pra baixo,
Levanto o capacho
Procuro não acho
A chave de aço.
...................................
CHORA RITA

Rita chora, chora Rita,
Perdeu o laço de fita
Do seu vestido de chita
Rita chora, chora Rita.
.................................
GATO NA TUBA

Tem gato na tuba,
O leão coça a juba
O Zé pesca manjuba
Comendo sua jujuba.
...................................
LA, LA, LA

La, la, la, lé, lé, lé,
O carro anda de ré
Na lagoa tem jacaré
La, la, la, lé, lé, lé.
...................................
INVERTIDA

Sapato de couro
Coroa de ouro
Coroa de couro
Sapato de ouro.
................................
GOIABADA

Goiabada, marmelada,
Você gosta de cocada
E eu de jabuticaba
Tudo isso é caçoada.
.......................................
FEIJOADA
Feijoada, garrafada,
Vovó deu chinelada
No gato de cara rajada,
Feijoada, garrafada.
..........................................
RISCO

Risco riscado
Risco apagado
Não estou enganado
Não é risco riscado.
..............................
A TORTA

Seria redonda a torta?
Ou seria quadrada a torta?
Nem redonda nem quadrada
Torta seria a torta.
...........................................
BARATINHA

Baratinha, ó baratinha,
Aonde vais ó danadinha?
Vou roer as batatinhas
Do lanche das criancinhas.
.................................................
PEDRO

Pedro pedra,
Pedra Pedro.
Fale rápido sem parar
Você não pode errar.

03/12/19

(Maria Hilda de J. Alão)

O PRESENTE DE PAPAI NOEL

 



Um quarto pobre mobiliado com móveis velhos. Em duas camas, duas meninas dormiam placidamente. Os olhos fechados se movimentavam. Estavam sonhando. 

A primeira menina tinha, entre os braços, bem apertadinha contra o peito, uma velha boneca de pano. A outra menina, da mesma forma que a primeira, abraçava um coelho tão surrado que já havia perdido uma das orelhas.  

É véspera de Natal. O sino da igrejinha bateu doze vezes. Hora da missa do galo. Tão profundo é o sono que as duas crianças não ouvem nem o sino da igreja nem os sininhos do trenó do Papai Noel apressado para entregar os presentes de todas as crianças do mundo.
Depois de algumas horas, novamente os sininhos do trenó soaram e ele aterrissou suavemente atrás da casa das meninas. Papai Noel desceu e, com dois pacotes nas mãos, circulou ao redor da casa a procura da chaminé para entrar. Como a casa era de gente muito pobre não havia lareira e se não havia lareira estava explicada a ausência de chaminé. 

Papai Noel parou e ficou olhando, procurando uma maneira de entrar na casa para deixar os presentes muito especiais. Papai Noel não bate nas portas.

Foi aí que surgiu a fada madrinha das duas irmãs. Com sua varinha de condão ela abriu, silenciosamente, a janela do quarto das meninas Luciana e Larissa. Papai Noel, sem fazer ruído algum, subiu e entrou. Depositou os presentes, um ao lado de cada cama. Depois posou de leve a mão na cabeça de Luciana e disse alguma coisa que não deu para ouvir. Agradecendo a ajuda da fada, Papai Noel subiu no trenó e partiu para terminar seu trabalho. Ainda havia muito presente para ser entregue.

O dia clareou. Luciana, oito anos, e Larissa, seis anos, acordaram:

- Bom dia, maninha! – disse a irmã mais velha para a mais nova que bocejando retribuiu a saudação.
Saltaram da cama e quase pisaram nos presentes deixados pelo Papai Noel. Ao verem os pacotes elas gritaram com toda alegria de seus coraçõezinhos:

- Ele veio, ele veio.

Depois sentaram na cama, cada uma com seu pacote. Abriram.  Com os olhos brilhantes e arregalados de tanta felicidade, elas murmuravam baixinho:

- É a boneca... é a boneca...

Como Papai Noel soubera do desejo das irmãs? Elas não escreveram para ele como faziam as crianças ricas do reino. Elas nem sabiam ler e escrever!  Fora só um pedido feito em pensamento quando uma estrela caía do firmamento. Era um pedido secreto, ninguém podia saber. O quarto, naquela manhã de Natal, estava diferente. Parecia mais iluminado que de costume. Um perfume suave impregnava o ambiente.

Depois de arrumarem as camas, as duas foram ter com os pais levando os seus presentes de Natal:
- Mamãe e papai vejam as lindas bonecas que o Papai Noel deixou para nós.

E mostravam, sacudindo, as bonecas de pano novinhas e feitas com esmero. Pai e mãe abraçaram as meninas e, numa prece, agradeceram a dádiva.

Depois do almoço de Natal, como era de costume, vestindo suas melhores roupas, a família partiu para a visita anual ao hospital infantil.  As famílias mais abastadas levavam presentes para os pequenos doentes. As mais pobres e sem recursos para comprar presentes, faziam algo melhor que qualquer presente do mundo. Elas iam de quarto em quarto conversando com as crianças, contavam histórias e todos interagiam com os personagens. Cantavam e simulavam dançar segurando as mãozinhas sem que fosse preciso o doentinho sair do leito.
Foi em um desses quartos que Luciana e Larissa encontraram a pequena Mariana. As duas entraram e logo estavam as três brincando com aquelas esplêndidas bonecas de pano.  As enfermeiras ficaram surpresas com a melhora de Mariana. Ela não falava nem ria desde que ali chegara. A forte pneumonia a deixara muito fraca, sem forças para nada. Foi uma tarde maravilhosa. Eram quase seis horas quando uma das enfermeiras anunciou o término da visita.

  Antes de deixarem o quarto de Mariana, Luciana perguntou:

- Que presente você ganhou?

- Não ganhei nada. Sempre foi assim. Entra Natal e sai Natal e eu fico sem presente. Meu pai disse que é porque somos pobres. – respondeu a menina de sete anos, cujos pais trabalhavam na lavoura do rei ganhando quase nada.

As duas irmãs ficaram emocionadas, por pouco não chegaram às lágrimas. Disfarçaram para que a outra não percebesse e foram atrás dos pais que as esperavam ao final do longo corredor do hospital. As duas irmãs falaram baixinho com os pais. Depois voltaram apressadas para o quarto de Mariana. Só Luciana entrou. A menina dormia tranquila. Com todo o cuidado para não acordá-la, Luciana colocou a sua boneca de pano entre os braços da doente e foi saindo fechando a porta de mansinho. Segurando a mão de Larissa, que ficara do lado de fora do quarto, correram felizes para os pais. Ao chegarem a sua casa, a irmãzinha mais nova disse:

- Maninha! O que é meu é seu. Nós repartiremos tudo, até a boneca.

A fada madrinha que acompanhava todo o desenrolar da história, abençoando as duas meninas disse:

- Ninguém é tão pobre que não possa dar nada.

 
(Histórias que contava para o meu neto)

 (Maria Hilda de J. Alão)

A BONECA ZAROLHA

 


Era uma vez, numa loja de brinquedos, uma boneca que nasceu zarolha. Ficava exposta na mais alta prateleira, nenhuma menina a queria.

Vivia triste. Via as outras bonecas serem escolhidas e levadas para casa em lindos pacotes enfeitados!

Um dia, uma boneca de cabelos louros disse:

- Sabe por que ninguém quer você? Por causa dos seus olhos. Eles são feios demais! Veja os meus – disse a convencida – são azuis.

 A pobre zarolha chorou. Queria ser escolhida, levada por alguém para fazer a felicidade e alegria de uma menina. Mas não saía da prateleira.

Um dia, já estava perto do Natal, o dono da loja resolveu colocar a Boneca Zarolha na vitrine repleta de outras bonecas. A loja ficou cheia de crianças, todos os brinquedos foram vendidos. Das bonecas sobram duas: a pobrezinha da Zarolha e a convencida dos olhos azuis.

O dono da loja pensou: - a loura tem chance de ser vendida, mas a Zarolha não tem jeito, vou jogá-la no lixo. Ninguém quer esta boneca.

Enquanto pensava no destino que daria para a Zarolha, reparou em um homem que parara diante da vitrine, empurrando uma cadeira de rodas onde estava sentada uma linda menina. Ela apontava para a vitrine e batia palmas. O homem entrou, empurrando a cadeira e pediu:

- Posso ver aquela boneca que está na vitrine?

- Pois não senhor. Qual das duas?

- A que está à esquerda, por favor.

 O dono da loja admirou-se, mas nada falou. Abriu a vitrine e entregou a Zarolha nas mãos do homem que a passou para a menina da cadeira de rodas. Esta emocionada disse:

- Papai, olha! Ela é tão linda! Veja a graça dos cabelos, os braços roliços...as mãozinhas...veja os pés, tão mimosos! Ah! E o vestido é uma beleza! A carinha é rosada, perfeita. Compra ela pra mim papai.

O homem comprou, pagou e saiu empurrando a cadeira onde estava sentada a criança levando um belo pacote no colo e, dentro dele, feliz ia a Boneca Zarolha.

 Moral da história: Os olhos da alma são capazes de ver beleza que os olhos da cara não veem.

(Maria Hilda de J. Alão)

A Caixa Mágica (cordel)

CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)

  Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)