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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
AS DUAS CARTAS (infantil)
sábado, 28 de janeiro de 2023
VERBOS TRAVA-LÍNGUA
VERBO TAMBORILAR
Pretérito Mais-que-perfeito
Eu tamborilara
Tu tamborilaras
Ele tamborilara
Nós tamboriláramos
Vós tamboriláreis
Eles tamborilaram
Futuro do Presente
Eu tamborilarei
Tu tamborilarás
Ele tamborilará
Nós tamborilaremos
Vós tamborilareis
Eles tamborilarão
Futuro do Pretérito
Eu tamborilaria
Tu tamborilarias
Ele tamborilaria
Nós tamborilaríamos
Vós tamborilaríeis
Eles tamborilariam
VERBO CAVALGAR
Futuro do Pretérito
Eu cavalgaria
Tu cavalgarias
Ele cavalgaria
Nós cavalgaríamos
Vós cavalgaríeis
Eles cavalgariam
VERBO TRAQUINAR
Futuro do Pretérito
Eu traquinaria
Tu traquinarias
Ele traquinaria
Nós traquinaríamos
Vós traquinaríeis
Eles traquinariam
VERBO COLORIR
Pretérito Mais-que-perfeito
Eu colorira
Tu coloriras
Ele colorira
Nós coloríramos
Vós coloríreis
Eles coloriram
Futuro do Presente
Eu colorirei
Tu colorirás
Ele colorirá
Nós coloriremos
Vós colorireis
Eles colorirão
Futuro do Pretérito
Eu coloriria
Tu coloririas
Ele coloriria
Nós coloriríamos
Vós coloriríeis
Eles coloririam
VERBO PALRAR
Pretérito Mais-que-perfeito
Eu palrara
Tu palraras
Ele palrara
Nós palráramos
Vós palráreis
Eles palraram
Futuro do Presente
Eu palrarei
Tu palrarás
Ele palrará
Nós palraremos
Vós palrareis
Eles palrarão
Futuro do Pretérito
Eu palraria
Tu palrarias
Ele palraria
Nós palraríamos
Vós palraríeis
Eles palrariam
VERBO CHILREAR
Futuro do Pretérito
Eu chilrearia
Tu chilrearias
Ele chilrearia
Nós chilrearíamos
Vós chilrearíeis
Eles chilreariam
Pretérito Perfeito
Eu chilreei
Tu chilreaste
Ele chilreou
Nós chilreamos
Vós chilreastes
Eles chilrearam
Futuro do Presente
Eu chilrearei
Tu chilrearás
Ele chilreará
Nós chilrearemos
Vós chilreareis
SENHORA DONA CATACRESE (infantil)
O alho tem dente, ele morde?
O fogão tem boca, ele come?
A mesa tem perna, ela anda?
Diga-me, também, sem ficar brava,
A xícara tem asa, ela voa?
Filho, isso é coisa de dona Catacrese,
A distinta figura de linguagem
Do nosso rico idioma.
Ela brinca de fazer comparação
De objetos com partes do corpo humano,
Dos bichos e das aves também.
Ela ganhou vida depois do apagamento
Da etimologia da palavra,
Fazendo-a semelhante à metáfora,
Mas desprovida de poética. Coitada!
Veja menino, em hipótese alguma,
Tente dar alfafa aos cavalos do motor
Do carro zero quilômetro
Lá na garagem do seu avô.
Não quero que me pergunte
Se tendo cabeça o prego pensa,
Nem se o coração da floresta
Bate descompassado.
Nariz de avião não sofre de resfriado,
Olho de furacão não precisa óculos,
Louco é quem se atreve
A coçar as costas da cadeira.
Não diga nunca a ninguém
Que o piano abana a cauda
Lá na sala de música
Nem que cabeleireiro
Penteia o cabelo do milho.
Se pensa que pode ganhar
Dos braços da poltrona um abraço,
Pode esquecer seu sapeca,
Nada de televisão!
Você entendeu o que eu disse?
Abra o livro e estude
Porque no peito do pé eu sinto
Um formigamento estranho
Por ficar em pé falando
De tão importante figura.
Veja lá meu garotinho,
Quando nos falta um termo específico
Para designar um conceito
Tomamos outro por empréstimo.
Mamãe, foi tão boa a nossa conversa,
Você sabe de tudo um pouco
Agora, diga-me o que tem pra comer
Porque a barriga da minha perna
Está roncando de fome. Ahahahaha!
14/10/06.
TRAVA-LÍNGUA 36
Ou desatarraxa a tacha atarraxada.
Se tu tamborilarias
Nós jamais tamborilaríamos
Os dedos neste tambor
Onde vós tamborilaríeis.
O passarinho chilrearia,
O papagaio palraria,
O homem cavalgaria
Três patos,
Três patos no chão
Três pratos na mão.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
O BURRO QUE SE DISFARÇOU DE LEÃO (história infantil)
Um burro, cansado de trabalhar para um fazendeiro, resolveu fugir de casa. Assim que se viu liberto da pesada carroça que puxava, ele fugiu para a floresta. Andou por muito tempo sem saber o que fazer da vida. Escureceu. Como burro não é animal de floresta, ele ficou assustado com o barulho que vinha do interior da mata. No tronco de uma enorme árvore ele procurou abrigo para passar aquela noite. Dormiu. Ao acordar no dia seguinte, procurou o cocho onde o homem deixava a sua comida diária.
NU ARRAIÁ DA ISCOLA (poesia infantil caipira)
Vamu lá caipirada
Dançá inté di madrugada,
Hoji é dia di São Juão.
Dia di rastá u pé nu chão
Du arraiá da nossa iscola.
Tudo mundu vem sem sacola
Pruque só vai tê diversão,
Pegá minina pela mão
Pra rodopiá pelu salão,
I namorá nu garpão
Iscundido da diretora
I da isperta professora.
Num pode bebê quentão,
Só cumê doci di mamão,
Pipoca passada nu mé
Toda criança qui vié
Dançá a quadria no arraiá.
Sem batata doci nóis num vai ficá,
I traqui só vali sortá
U qui vendi u nho Vavá.
Vamu cumê pinhão i cocada
Na barraca tudinha infeitada.
Vixi, mininu, deixi di sê munheca
I compri aquela cueca,
Di frô vermeia qui num sai
Pro nho Totico, seu pai.
Ô levi a butina rangedora
Pro fio da Eleonora.
Tá na hora di pulá a fuguera,
I vem a minina sortera
Ribolandu nu bambulê
Pensano qui dança u cateretê.
Oiando pra fuguera ela pisca:
Num vô mi quemá na faísca
Prifiro u jogu das caderinhas
Qui é bão pra minhas anquinhas.
Balão nu céu tá pruibidu.
Mais u fuguete subindu
Faiz um desenhu di frô:
Procê, Mariquinha, cum amô.
(Maria Hilda de J. Alão)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
A ABELHA BELINHA E O URSO DUM DUM (história)
Belinha
era uma abelhinha operária que, junto com as companheiras, trabalhava muito na
fabricação de mel. Mas a colmeia, a qual pertencia Belinha, tinha um problema.
Toda vez que a colmeia estava cheia de mel, vinha o homem espantava as abelhas
com uma fumacinha e levava tudo deixando as abelhas sem casa. A rainha já não
sabia mais o que fazer. Foi aí que Belinha fez uma sugestão:
-
E se fôssemos construir nossa casa lá no fundo da floresta aonde o homem não
pode ir?
-
Boa idéia! Exclamou a rainha concordando.
- Ó de casa!
-
É o marimbondo, seu vizinho de árvore. Preciso falar com a responsável.
Belinha
se apresentou, perguntando:
-
Estou aqui. Qual é o assunto?
-
Senhora dona abelhinha, agora que já estão instaladas precisam tomar cuidado
com o urso Dum Dum. Ele adora mel e, quando por aqui aparece, come tudo... Não
reparou que não há outras abelhas por aqui? Todas foram embora porque toda vez
que a colmeia estava cheia de mel, Dum Dum vinha e comia tudo deixando as
pobrezinhas sem teto.
-
E por que o urso tem este nome de Dum Dum? – perguntou ela.
-
É porque ele é tão pesado que quando pisa no chão faz: dum dum dum dum.
Belinha
agradeceu ao marimbondo e entrou com a carinha triste e pensativa.
-
Viemos para cá fugindo do homem, agora tem um urso...
Foi
falar com a rainha para, juntas, encontrarem uma solução. Fizeram reuniões e
mais reuniões e a única solução a que chegavam era a mudança.
Naquela
noite Belinha não conseguia dormir só pensando no trabalho que tiveram para
construir a colmeia e por causa de um urso teriam de abandonar tudo e procurar
outro lugar. Ela não ia permitir. Estava envolvida nesses pensamentos quando
surgiu a idéia.
-
É isso! Isso mesmo! Como não pensei antes! – exclamou entrando para dormir.
Mal
o dia clareou, Belinha foi à presença da rainha para expor a sua ideia. A
soberana das abelhas perguntou:
-
Tem certeza que vai dar certo?
-
Sim, majestade, certeza absoluta. Esperemos o urso aparecer.
Lá
pelas nove horas da manhã chegou o urso Dum Dum farejando tudo sentindo o
perfume saboroso do mel. Olhou para o tronco e, vendo a colmeia no oco da
árvore, ficou em pé para arrancá-la com as suas garras. Neste momento todas as
abelhas se puseram em guarda na porta da colmeia. Belinha, cheia de coragem,
falou bem alto:
-
Bem-vindo, caro urso Dum Dum! Nossa colônia está feliz em conhecer tão valente
morador da floresta.
-
Deixe de bobagem abelhinha! Eu quero o mel que está nesta sua casa. – disse o
urso com o seu vozeirão fazendo as abelhas tremerem.
-
Calma! Vamos fazer um acordo. Todos os dias nós lhe daremos dois favos de mel e
você não destruirá a nossa casa. – propôs Belinha.
-
Eu não preciso ficar em pé e me esticar todo para pegar os favos? – perguntou
Dum Dum.
-
Não. Você senta no chão e nós jogamos os favos no seu colo. – respondeu
Belinha.
-
Oba! Eu não gosto de me espichar para pegar nada. – reclamou o urso.
E
assim foi feito. Todos os dias Dum Dum ganhava favos de mel enquanto as
abelhas, seguindo o plano de Belinha, construíam outra colmeia bem perto da
copa da árvore para se instalarem definitivamente. E quando acabasse o mel da
primeira colmeia, o urso que fosse procurar onde ele bem quisesse, porque mel
da colmeia de Belinha ele nunca mais provaria, já que urso adulto e gordão não
sobe em árvores.
E
assim terminou a história com todas as abelhas felizes, pois, graças a
inteligência de uma delas, nunca mais ficariam sem teto.
A Caixa Mágica (cordel)
CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)
Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...