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terça-feira, 24 de janeiro de 2023
NU ARRAIÁ DA ISCOLA (poesia infantil caipira)
Vamu lá caipirada
Dançá inté di madrugada,
Hoji é dia di São Juão.
Dia di rastá u pé nu chão
Du arraiá da nossa iscola.
Tudo mundu vem sem sacola
Pruque só vai tê diversão,
Pegá minina pela mão
Pra rodopiá pelu salão,
I namorá nu garpão
Iscundido da diretora
I da isperta professora.
Num pode bebê quentão,
Só cumê doci di mamão,
Pipoca passada nu mé
Toda criança qui vié
Dançá a quadria no arraiá.
Sem batata doci nóis num vai ficá,
I traqui só vali sortá
U qui vendi u nho Vavá.
Vamu cumê pinhão i cocada
Na barraca tudinha infeitada.
Vixi, mininu, deixi di sê munheca
I compri aquela cueca,
Di frô vermeia qui num sai
Pro nho Totico, seu pai.
Ô levi a butina rangedora
Pro fio da Eleonora.
Tá na hora di pulá a fuguera,
I vem a minina sortera
Ribolandu nu bambulê
Pensano qui dança u cateretê.
Oiando pra fuguera ela pisca:
Num vô mi quemá na faísca
Prifiro u jogu das caderinhas
Qui é bão pra minhas anquinhas.
Balão nu céu tá pruibidu.
Mais u fuguete subindu
Faiz um desenhu di frô:
Procê, Mariquinha, cum amô.
(Maria Hilda de J. Alão)
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