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quarta-feira, 13 de abril de 2022
A CASINHA PERDIDA (história)
A CASA DA TARTARUGA (história)
As crianças estavam reunidas no pátio da escola. Era hora do recreio e também de contar histórias.
A professora, dona Estela, chegou e arrastou a cadeira para o meio da rodinha, formada por meninos e meninas, e começou a falar sobre a história que contaria para todos. Era a história da Branca de Neve e os Sete Anões. Luiza, uma das alunas de dona Estela, interrompeu pedindo:
terça-feira, 12 de abril de 2022
PARLENDAS (aula de 25/03/22)
Grita na mata de madrugada
Menina de boca fechada
Sempre será educada.
O cabelo de trancinha
É cabelo da Teresinha
Ela sempre o cabelo trança
Para brincar com as crianças.
Casinha de uma porta só
É a casa da senhora socó
Que fez o ninho com cipó
Para botar um ovo só.
25/03/22
(Maria Hilda de J. Alão)
segunda-feira, 11 de abril de 2022
O PÁSSARO E O MESTRE
quinta-feira, 7 de abril de 2022
A FADA E O SAPO
Todas as noites uma fada ficava um tempão olhando para o céu. Sentada numa árvore ela contava as estrelas, observava as constelações, a estrela polar, o cruzeiro do sul e todas as estrelas que seus olhos mágicos podiam ver. Ficava maravilhada. Como é lindo! O espaço, para ela, era como um imenso veludo negro bordado com faiscantes diamantes. Um sonho.
Desejava poder viajar por este espaço
levando a varinha de condão para fazer suas mágicas: saltar de estrela para
estrela do jeito que se pula a amarelinha; unir estrelas com um traço para
formar variados desenhos; fazer aparecer uma ponte ligando a Terra à Lua e
levar sua casinha de vitória-régia para passar férias. Mas na Lua não existe
água! Não tem importância, com a varinha mágica ela riscaria o solo e nasceria
um belo rio. Estava concentrada nesses pensamentos quando uma vozinha a
despertou:
- Sonhar é bom; com o possível é melhor
ainda.
Era o velho sapo que vivia na margem do
rio, e que, há muito tempo, vinha observando a fada sonhadora.
- Tens razão, mas sonhos possíveis e
impossíveis fazem parte de mim. Por acaso não conheces as histórias de fadas,
gnomos e outros seres imaginários? – perguntou ela.
- Conheço. Nesta minha longa vida eu já
vi de tudo, mas o que eu quero dizer é que não se deve olhar só para cima.
Experimente olhar para baixo, a beleza lá do alto está refletida aqui de forma
diferente. Já prestou atenção no beija-flor; na orquídea; na vitória-régia onde
você mora; no rio que serpenteia o verde da mata? Você não precisa viajar para o
espaço a fim de realizar seu sonho. Veja as águas plácidas do rio!
A fadinha olhou e viu refletido, no
espelho da água, o céu com toda a sua maravilha. Bateu suas asinhas de libélula
e voou sobre a água ouvindo o sapo que dizia:
- Vamos menina, faça a sua mágica. Use a
varinha de condão para viajar da forma que sonhou. Você tem aí o universo a sua
disposição. Voe, salte, corra.
Ela voava e cantava, pulando de estrela
para estrela sem tocar a água. Era o seu jogo da amarelinha. Fazia traços no
ar, com a varinha, como se estivesse unindo as estrelas. A ela se juntaram
todos os pirilampos e o rio tornou-se encantado com a magia das luzes do céu e
da terra.
A alegria da fada e a luz dos pirilampos
despertaram os bichos que se propuseram a divinizar a viagem da fadinha pelo
universo que corria com as águas. Formou-se um afinado coral entoando a
sinfonia da natureza. As árvores emocionadas choravam lágrimas de sereno que
caiam no rio formando pequenos círculos, e os peixes não nadavam para não
quebrar o encanto da cena. O canto prosseguia e cada nota emitida era uma nave
espacial levando os sonhos da fadinha e de todos os viventes que, de uma forma
ou de outra, passam algum tempo com os olhos pregados no céu tentando decifrar
o mistério das estrelas.
11/05/06.
(Histórias que contava para o meu neto)
(Maria
Hilda de J. Alão)
terça-feira, 5 de abril de 2022
BRINCANDO COM RIMAS
Quem pedra quebrará?
Pintinho amarelinho
Saiu do ovo molhadinho
Sua mãe o agasalhou
E logo o pintinho secou.
Disse a menina Zuleima:
Fico triste se alguém teima
Que a letra H é um fonema.
Maçaneta, saleta
Sacristão toca sineta
Areia na ampulheta
Menino sem camiseta.
Roupa pouca, pouca roupa
Quem dinheiro poupa
Não terá roupa pouca.
Para paralelepipedar
Tenha paralelepípedos.
Tigre tigrado
Cabelo trançado
Vidro trincado.
Trocadilho trocado
Fez trocador trocafiar.
Trilha a trilha trilhador
Deixada pela trilhadeira
Para não errar a trilha
Trilha a trilha trilhador.
Rico e rica
O fósforo risca
O olho pisca
A rica arrisca
No olho a faísca
Que faz pisca-pisca.
Fia o fio a fiadeira
Tem carne na frigideira
Menino desce a ladeira
Em desabalada carreira
Enquanto o fio fia a fiadeira.
É hora da retreta
Soldado de boina preta
Toca o boi da cara preta
Menino faz careta
Ouvindo o som da clarineta.
Prego pregado
Menino afobado
Tirou o prego pregado
Pelo seu empregado.
Uma tranca tranca
Uma tranca destranca
O portão que tranca tem.
Tem um lá
Tem um cá
Se cá há um
Lá também há um.
Pinga pingo
Pingo pinga
No copo de pinga
Ginga a gringa
E pinga o pingo.
Tem caqui
Ou caca aqui?
Hera, era.
Se verde é uma hera
Passado é uma era
Se não sabe diz a Vera
Seu estudo já era.
05/04/22
(Maria Hilda de J. Alão)
segunda-feira, 4 de abril de 2022
PARLENDAS – (Rimas Infantis)
Era uma vez
Um, dois, três
Um calabrês
Irmão da Inês
Que jogava xadrez.
Se mente cai o dente,
Corre, corre seu Prudente
A procura do dente
Perdido entre as sementes.
Patos a nadar,
Pássaros a voar,
Subiu o balão
Perdeu-se no ar.
Mexe, mexe seu Tião,
O doce de mamão
Com o rabo do cão.
Cabeça de cão,
Tim, tim, balalão,
Gato ladrão
Não tem coração
Tim, tim, balalão.
Chora a menina bonita,
Por ser tão infeliz,
Com um lencinho de chita
Limpa os olhos e o nariz.
Tenente Prudente
Perdeu o dente
Quem o achou
Dê um passo à frente.
Cara de rato,
No pelo do gato
Tem carrapato.
Eu ladrilharia,
Tu ladrilharias
Só com vidraria
A Rua Alquimia.
06/12/11
A Caixa Mágica (cordel)
CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)
Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...
Sorvete, Sorvetão (parlendas)
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Garfo, faca e colher estavam numa gaveta discutindo um assunto sério: quem era o melhor e o mais útil no mundo dos homens. A faca, vaidosa...