Corre do capeta, do saci-pererê,
Saudosas histórias do vovô Benê
Contadas ao final do dia
Quando o sol se escondia.
Tinha contos de fada e de bruxa,
A velha feia e corcunda Cachucha
Vestindo manto de seda pura
Assombrando a noite escura.
Depois sentávamos na tosca roda.
Alguém puxe aquela corda,
Façam girar o carrossel,
Espantem os pássaros em escarcéu!
De passar anel nós vamos brincar,
Mulher do padre é o último que chegar.
Quero ver bola no chão e pipa no céu,
Naquela poça d’água, um barco de papel.
Vovô virava criança.
De uma menina puxava a trança
De outra escondia a boneca,
E quando jogava peteca
Vovó gritava: velho sapeca
É hora da sua soneca!
Quantas histórias a vida escreveu,
Quantos personagens ela concebeu,
Mas o vovô da nossa infância
Rompe do tempo a distância
Chegando num tapete de luz
Lembrando a figura de Jesus.
11/06/06.
Maria Hilda de Jesus Alão
Saudosas histórias do vovô Benê
Contadas ao final do dia
Quando o sol se escondia.
Tinha contos de fada e de bruxa,
A velha feia e corcunda Cachucha
Vestindo manto de seda pura
Assombrando a noite escura.
Depois sentávamos na tosca roda.
Alguém puxe aquela corda,
Façam girar o carrossel,
Espantem os pássaros em escarcéu!
De passar anel nós vamos brincar,
Mulher do padre é o último que chegar.
Quero ver bola no chão e pipa no céu,
Naquela poça d’água, um barco de papel.
Vovô virava criança.
De uma menina puxava a trança
De outra escondia a boneca,
E quando jogava peteca
Vovó gritava: velho sapeca
É hora da sua soneca!
Quantas histórias a vida escreveu,
Quantos personagens ela concebeu,
Mas o vovô da nossa infância
Rompe do tempo a distância
Chegando num tapete de luz
Lembrando a figura de Jesus.
11/06/06.
Maria Hilda de Jesus Alão
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