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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023




  O GATO QUE QUERIA SER TIGRE






Esta história está no livro escrito por Maria Hilda de J. Alão OS BICHOS CONTANDO SUAS HISTÓRIAS à pagina 76.

publicado em 2018 pela Editora Clube de Autores.






domingo, 3 de dezembro de 2023

CAIPIRESCA (brincadeira infantil)

 



Bifi di boi é tão bão
Principarmenti si for nu pão.
Diga lá cumpadi João:
Tem coisa mió de bão?

Tem não cumpadi Zé,
I si ocê cumê cum café
Passadu na meia du pé,
Nem vai sinti u chulé

Di tão bão qui é cumê,
Um pedaçu di bifi rolê,
Cum tar di môio rosê,
Qui faiz a dona Vevê.


(Maria Hilda de J. Alão)

 

BRINCANDO COM VERBOS (brincadeiras)

 



A borboleta borboletearia
Um cavalo trotaria
Uma vaca ruminaria
Um grilo cricrilaria
Um pintinho piaria
A menina cantarolaria
E um burro zurraria
No futuro do pretérito.

31/03/23

(Maria Hilda de J. Alão)


segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O FANTOCHE BINOCHE (historinha)

 




















O fantoche Binoche é do dedo polegar da mão do palhaço Ademar. Também é vizinho da linda Bibi, fantochinha que passa a vida a sorrir, espetada no dedo indicador do palhaço falador.

Binoche tem um grande desejo: conhecer, nos outros dedos, seus companheiros de fazer graça. Quer saltar acima do dedo indicador, dizer “olá” ao Claudionor, o fantoche verde com voz de papagaio, bem amarradinho no dedo médio da mão direita do Ademar. Quer parar no dedo anelar e conversar com Papi, o fantochinho criança, que imita o piar de passarinho no ninho.

Mas o sonho de Binoche ninguém sabe. Só ele. Quer chegar ao dedo mindinho pra fazer parte do mundinho de Zuzu, a fantochinha com saia de tule. Calcule só a alegria, a festa de todos os dedos. Depois é só cantar, contar histórias e pedir ao palhaço que junte os dedos para unir os cinco amigos num abraço fraternal.

(Maria Hilda de J. Alão)


O BALÉ DAS JOANINHAS (poesia infantil)

 



  



Era dia de quarta-feira
De joaninhas uma fileira
Marchava de forma garbosa
Nas pétalas de branca rosa.

Fizeram da flor a sua praça,
Batiam as asinhas com graça
Como se quisessem ser admiradas.
As borboletas, nos galhos pousadas,

Comentavam sobre a beleza da rosa
E de como ela era generosa
Cedendo suas pétalas às joaninhas
Vermelhas com bolas pretinhas.

Mais pétalas na rosa se abriram,
E mais joaninhas rubras surgiram
Pousando na flor escolhida
Para o balé de beleza e de vida.

Outras rosas da mesma roseira
Sentindo inveja da companheira
Diziam: ela não é melhor do que nós
Por que estamos sempre sós?

Ouvindo tudo a roseira frondosa
Sacudiu-se muito raivosa
Fazendo voar sem destino,
Levadas pelo vento matutino,

Borboletas e todas as Joaninhas
Batendo rapidamente as asinhas
Deixando a rosa tão linda
Desolada por ver finda

A festa das alegres joaninhas
Por inveja das outras rosinhas.
Neste ponto o livro a menina fechou,
E uma lágrima pela sua face rolou.


Maria Hilda de J. Alão

JULIETE E SEU PATINETE (poesia infantil)

 


Com a mão, a menina Juliete
Levantou, do cabelo, o topete,
Vai andar de patinete
Com sua irmã Odete.

Corre maravilhosa
Com a saia cor-de-rosa
Perseguindo a amiga Lili,
Coisa mais linda eu não vi.

No mundo da fantasia
Juliete vive cada dia
Cantando uma canção de rei
Onde aprendeu não sei:

“O sapato do rei é de couro,
Tirado da pele do touro,
Pisa, pisa ó menina,
Nesta calçada de ouro.”

Para ela a vida é algodão doce,
Um caramelo, tal qual,
E se crescer não fosse
Não conheceria o mundo real.

Cansou das brincadeiras.
O sono veio buscar Juliete.
E lá ficou triste sobre cadeiras
O seu encantado patinete.

Papai e mamãe velam enternecidos
O sono tranquilo de Juliete,
Cercada pelos brinquedos queridos
Viaja no sonho com seu patinete.

(Maria Hilda de J. Alão)

sábado, 28 de outubro de 2023

A CIGARRA II (Cordelzinho)

 




A Formiga

Disse a formiga à cigarra:
Tanto canto, tanta farra
Sei que muito irás tiritar
Quando o inverno chegar.

A Cigarra

Não sei se entendi tua fala
Mas tenho aqui nesta mala
Instrumentos que alegria dão
Nestes dias quentes de verão.

A Formiga

É a mais pura verdade
No inverno sinto saudade
Do teu canto maravilhoso
E penso no tempo precioso
Perdido somente a cantar
E sem um minuto trabalhar

Para prover a tua casinha
De comida e uma roupinha
Que alimente e aqueça,
Teu o corpo frágil, não esqueça.
Cantar é muito bom, é lindo,
Com fome é a vida escapulindo.

A Cigarra

Será que perdestes o juízo?
Ou seria um enorme prejuízo
Se das tuas folhas um maço,
Tu jogasses em meu regaço?

A Formiga

Não me venhas com essa falação
Tens boa voz e um corpo são.
Podes cantar durante o dia
A noite terás trabalho de vigia
Da minha rica despensa de folhas,
Todas fruto de minha escolha.
Teu pagamento será um décimo
Com direito a um acréscimo
Se o trabalho for bem feito.

A Cigarra

A proposta é sem fundamento
Não dormir é um argumento
Para tal trabalho eu rejeitar
E de tal pessoa me afastar.
Como posso o mundo alegrar
Com minha voz, o meu cantar
Se preciso a noite trabalhar.

A Formiga

Então minha nobre e bela cigarra
Vá cantar e fazer sua algazarra
Bem longe, no fim do mundo
Pois eu considero um absurdo
Querer comer sem se esforçar.
Das minhas folhas nada terás
E quando o inverno chegar
E sentires a fome te apertar
Canta muito até ela passar.

27/10/2023

(Maria Hilda de J. Alão)

A Caixa Mágica (cordel)

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