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terça-feira, 11 de abril de 2023

VERSINHOS DE CRIANÇA

 











Eu tinha uma cachorrinha
Que se chamava Lindinha
Latia e pulava de alegria
Quando lhe dava melancia.

Lá vai o pobre javali
Chorando pela estrada
Dizia: um dia eu já vali
Hoje não valho nada.

Passarinho come minhoca
Rato se esconde na toca
Menina bonita de perna torta.

Lá no fim daquela rua
Mora uma velha maluca
Que nas noites de lua
Corre cantando toda nua.

Ao ensaiar a dança
Balança a pança
O rei da França.

Menino Azambuja
Pena de coruja
Comendo feijão
Na panela suja.

TRAVA-LÍNGUA

Não dê trigo ao tigre
Tigre não come trigo.

O apito do juiz trilaria
Sem juiz o apito não trilaria
O jogador estrilaria
E o caminho da saída trilharia.

INVERSÃO

Uma ave a trilar
Um caminho a trilhar
Um número a triplicar
Uma criança a traquinar.

Uma ave a trilhar
Um caminho a triplicar
Uma criança a trilar
Um número a traquinar.

27/03/23

(Maria Hilda de J. Alão)

A ROSA AMARELA (infantil)















Sereno da madrugada
Acorda a rosa amarela
Deixando nas folhinhas dela
Uma lágrima encantada.

Se eu pudesse subir
Ao céu numa piscadela
Levaria a rosa amarela
Pra dar a Nosso Senhor.

E se ele tivesse um tempo
E se pudesse descer
Veria a rosa amarela
Se abrir ao amanhecer.

Sorri criança, sorri,
Porque Deus te fez tão bela
Igual a rosa amarela
Nascida na natureza.

(Maria Hilda de J. Alão)


A FOCA



O olho da foca focaliza
Um peixe e um crustáceo,
De tanto focar o peixe,
E de o crustáceo focalizar

Ficou vesga a dona foca.
E nesta brincadeira de focar
Os olhos perderam a focagem,
Hoje ela usa um grosso bifocal.

Viu no que deu sua fobia
De ficar horas focando
Sem piscar um segundo,
Os dois que nem sabiam

Que estavam sendo focados
Por uma foca fofoqueira?
Para recuperar o seu foco
Digo a você, dona foca,

Faça exercício de focação
Virando os olhos pra lá e pra cá,
Não precisará mais de bifocal
Acertada será a sua focalização.


(Maria Hilda de J. Alão)

segunda-feira, 6 de março de 2023

PARLENDAS 39

 


TERÇOS

Um terço, dois terços
Não preciso de dois terços
Para rezar um terço.

PASSA, PASSA

Passa, passa passaredo
Na Rua do Azevedo
A laranja é muito doce
E o limão é muito azedo.

VEM O PRIMEIRO

Vem o primeiro,
Vem o segundo
Em seguida o terceiro
Acompanhado do quarto
De mãos dadas com o quinto
Que entrou no seu quarto.

PINTO OU NÂO?

Não sei se pinto ou não pinto
O filho da galinha que é pinto
Ou sigo o meu instinto:
Tomo copo de vinho tinto
E o filho da pata pinto
Pensando que é um pinto.

BI E TRI

Duas vezes é Bi
Três vezes é Tri
Na matemática arrebenta
O menino que disser
Quantas vezes é Penta.

BADALADA

A Rosa saiu despetalada
A Margarida virou salada
O Marmelo virou marmelada
Na festa tão badalada.

06/03/23
(Maria Hilda de J. Alão)

 

sábado, 4 de março de 2023

OS DOIS AMIGOS

 







Eles são dois bons amigos
E moram no país da gramática
Na cidade dos advérbios
São eles o AQUI e o ACOLÁ

Quando AQUI está acolá
ACOLÁ está aqui
E se AQUI não estiver acolá
ACOLÁ não estará aqui.

04/03/23

(Maria Hilda de J. Alão)



PARLENDA COM NÚMEROS

 



Um, dois, três
Tamanco holandês.
Quatro, cinco, seis
Pãozinho francês

Sete, oito, nove
Morto não se move
Dez, onze, doze
Anita faz pose

Treze, catorze, quinze
Peça ao papai que autorize
Dezesseis, dezessete, dezoito
Que você compre biscoito.

04/03/23

(Maria Hilda de J. Alão
)

O GATO PEPITO (cordelzinho)

 


 

 Pepito, o gato malhado,
Gosta de uma boa salsicha
E de um bom salpicão
Da loja do salsicheiro
 
André Salgado Espinheiro.
E vai Pepito toda manhã,
Miar à porta da salsicharia
Para ganhar a sua iguaria.
 
Um dia Pepito passou mal
Depois de dar uma abocanhada
Numa salsicha bem apanhada

Que lhe deu o salsicheiro.

Doeu a sua barriguinha
E ele procurou a sua vizinha
Para um chá ela fazer.
Prontamente a bela gatinha

Pegou algumas folhas que tinha,
E para o fogão se dirigiu
Quando o gato lhe perguntou
Que tipo de chá era aquele.

Vou lhe fazer um chá de boldo,
Amargo como ele só,
Para acabar com a sua gula.
Onde já se viu comer tanto

Seu gato destemperado!
Comida em demasia faz mal,
Não há gato que aguente,
Por isso tão mal você se sente.

E com grande destemor
Curou a gatinha a dor
Do seu amigo Pepito
Que quer esquecer o agito

Do dia em que ele, guloso,
Comeu a salsicha, ligeiro,
Que tinha um cheiro rançoso,
Da loja do salsicheiro.

(Maria Hilda de J. Alão)

A Caixa Mágica (cordel)

CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)

  Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)