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segunda-feira, 6 de março de 2023

PARLENDAS 39

 


TERÇOS

Um terço, dois terços
Não preciso de dois terços
Para rezar um terço.

PASSA, PASSA

Passa, passa passaredo
Na Rua do Azevedo
A laranja é muito doce
E o limão é muito azedo.

VEM O PRIMEIRO

Vem o primeiro,
Vem o segundo
Em seguida o terceiro
Acompanhado do quarto
De mãos dadas com o quinto
Que entrou no seu quarto.

PINTO OU NÂO?

Não sei se pinto ou não pinto
O filho da galinha que é pinto
Ou sigo o meu instinto:
Tomo copo de vinho tinto
E o filho da pata pinto
Pensando que é um pinto.

BI E TRI

Duas vezes é Bi
Três vezes é Tri
Na matemática arrebenta
O menino que disser
Quantas vezes é Penta.

BADALADA

A Rosa saiu despetalada
A Margarida virou salada
O Marmelo virou marmelada
Na festa tão badalada.

06/03/23
(Maria Hilda de J. Alão)

 

sábado, 4 de março de 2023

OS DOIS AMIGOS

 







Eles são dois bons amigos
E moram no país da gramática
Na cidade dos advérbios
São eles o AQUI e o ACOLÁ

Quando AQUI está acolá
ACOLÁ está aqui
E se AQUI não estiver acolá
ACOLÁ não estará aqui.

04/03/23

(Maria Hilda de J. Alão)



PARLENDA COM NÚMEROS

 



Um, dois, três
Tamanco holandês.
Quatro, cinco, seis
Pãozinho francês

Sete, oito, nove
Morto não se move
Dez, onze, doze
Anita faz pose

Treze, catorze, quinze
Peça ao papai que autorize
Dezesseis, dezessete, dezoito
Que você compre biscoito.

04/03/23

(Maria Hilda de J. Alão
)

O GATO PEPITO (cordelzinho)

 


 

 Pepito, o gato malhado,
Gosta de uma boa salsicha
E de um bom salpicão
Da loja do salsicheiro
 
André Salgado Espinheiro.
E vai Pepito toda manhã,
Miar à porta da salsicharia
Para ganhar a sua iguaria.
 
Um dia Pepito passou mal
Depois de dar uma abocanhada
Numa salsicha bem apanhada

Que lhe deu o salsicheiro.

Doeu a sua barriguinha
E ele procurou a sua vizinha
Para um chá ela fazer.
Prontamente a bela gatinha

Pegou algumas folhas que tinha,
E para o fogão se dirigiu
Quando o gato lhe perguntou
Que tipo de chá era aquele.

Vou lhe fazer um chá de boldo,
Amargo como ele só,
Para acabar com a sua gula.
Onde já se viu comer tanto

Seu gato destemperado!
Comida em demasia faz mal,
Não há gato que aguente,
Por isso tão mal você se sente.

E com grande destemor
Curou a gatinha a dor
Do seu amigo Pepito
Que quer esquecer o agito

Do dia em que ele, guloso,
Comeu a salsicha, ligeiro,
Que tinha um cheiro rançoso,
Da loja do salsicheiro.

(Maria Hilda de J. Alão)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

TIROLIRO, O FANTOCHE (poesia infantil)

 



Tiroliro fantoche charmoso
Mora numa caixa de sapato
À noite ele levanta a tampa
É hora do grande espetáculo.

Fica em pé na borda da caixa.
Gesticula, canta, dança e recita
Para a plateia alegre e agitada:
Os brinquedos do armário das crianças.

Para os soldadinhos azuis
Faz continência imponente:
Um dois feijão com arroz,
Três quatro feijão no prato,
Cinco seis arroz japonês,
Marcha o fantoche contente.

Batem palmas bonecos e bonecas
Para os quais ele canta uma canção
Lá das terras frias do Tirol.
Bravo! Gritam todos ao final,
E ele, curvando-se, agradece.

Dança, como se estivesse na corda bamba,
Na beirinha da caixa que é sua casa,
Convida a abelha de feltro sem uma asa
Para ser sua parceira no bailado.

Faz uma pausa para tomar fôlego.
Depois tira do bolso um papel escrito,
E diz alto, quase num grito,
Que é um poema dedicado
A mais linda boneca do armário.

E recitou os mais sublimes versos
Que os outros nunca ouviram,
E nos olhos de bonecas e bonecos
Surgiu uma lágrima de emoção
Quando o fantoche estendeu a mão

Apontando para a boneca Lili,
A melhor amiga que ele já teve.
Agradeceu a todos e voltou para a caixa
Fechando, por cima de si, a tampa
Para descansar e esperar a próxima noite
Porque o espetáculo não pode parar.

(Maria Hilda de J. Alão)

BICHANO, CHANO OU CHANINHO? (poesia infantil)

 


Chamam-me de Bichano
Também de Chano e Chaninho
Dizem que sou um felino
Sou apenas um gatinho.

Meu pai é o gato Zé,
Mas na televisão ele é Tom
Sempre de cara emburrada
Ele é um pai muito bom.

Minha mãe é uma gatinha
Muito linda de se ver
Parece a Hello Kitty
Vocês devem conhecer.

Ela é toda branquinha
Com uma flor na orelhinha
Eu amo essa gatinha
Que é a minha mãezinha.

Meu nome é esquisitinho
Zé Tom Kitty eu fui batizado
Pelas crianças quero ser chamado
Bichano, Chano ou Chaninho

Que é muito mais bonitinho
Que esse nome atrapalhado.
Onde já se viu um gato acastanhado
De Zé Tom Kitty ser chamado.

(Maria Hilda de J. Alão)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

BRINCANDO COM OS DIAS DA SEMANA (poesia infantil)

 


Toda SEGUNDA
Vem a igreja a RAIMUNDA
Sempre CARRANCUDA
Com sua irmã RECHONCHUDA.

Na TERÇA
É bom que se
TEÇA
Do cabelo a TRANÇA
Antes que o vendaval
De repente ACONTEÇA.

Joana na QUARTA
Escreve uma CARTA
Antes que para o Rio PARTA
A sua amiguinha MARTA.

Já na QUINTA
Encontramos a JACINTA
Alimentando a gata
FAMINTA
De uma senhora
DISTINTA.

Na SEXTA João
Enche de verduras
A grande CESTA
E como BESTA ele não é
Chama o irmão Ademar
Para a CESTA carregar.

No SÁBADO
Vai a ANA
Com seu vestido de
BABADO
Ao baile do TEOBALDO
Para dançar o XAXADO.

Chegou o DOMINGO
E não tem CHORAMINGO
É dia que o tio MINGO
Vai ao clube FLAMINGO
Para jogar BINGO.

13/02/23
(Maria Hilda de J. Alão)


 

 

 

A Caixa Mágica (cordel)

CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)

  Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)