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quinta-feira, 21 de julho de 2022

CACÓFATOS (infantil)

 


Pensando como ensinar
Para uma criança evitar
A forma feia de grafar
Que provoca risos ao falar

O vício de linguagem
Cacófato que vem
Do grego cacofonia
Muito usado no dia-a-dia

De quem fala português
E que do cacófato é freguês.
Para isso escolhi umas frases
Dos alunos do Bloco H. (cagá)

Neste dia que o céu está cinza (celta cinza)
De matemática há maratona
Entre a equipe Nico (penico)
E a equipe Dreira (pedreira)

A notícia que a TV havia dado (aviadado)
Era a mesma dos jornais de hoje:
O governo confisca gado de fazenda (cagado)
No pantanal do Mato Grosso.

Só negam é cacófato
Pois gera sonegam
A quem impostos não paga
E não adianta: Desculpe então (pintão)

Porque o couro do devedor
O governo arranca.
Os meninos da rua de cima,
Como fizeram na vez passada (vespa assada)

Ganharam a corrida de obstáculo
Desde então sempre são convidados (dentão)
Para todos os eventos esportivos.
Sendo Anna a mascote do grupo

Maria passou batom na boca dela (cadela)
E a menina Anna tão linda ficou
Que o Otto exclamou:
Meu coração por ti gela (tigela)

Despertando o ciúme em Maria
Que colocou a culpa nela (panela)
E despedindo-se disse: vou-me já (mijá)
Porque o céu está preto. (celta preto)

21/07/22

(Maria Hilda de J. Alão)

 

 



CORDELZINHO DE CRIANÇA (cordel)

 


Sou menina sonhadora
Sou uma criança feliz
O meu nome é Beatriz
Sou filha de dona Dora
E aos sete anos eu fiz
Uns versos sobre perdiz:

Livra-se a perdiz por um triz
De ser caçada e assada
Depois de depenada
Pelo Sebastião aprendiz
Que de cozinha não entendia
Mas sonhava ser um dia
Um chefe de gastronomia.

21/07/22
(Maria Hilda de J. Alão)

 

terça-feira, 12 de julho de 2022

A ESTRELA-DO-MAR (história infantil)





- Vovó, como nasceu a estrela-do-mar? – perguntou a menina Lúcia, uma garotinha de grandes olhos verdes e uma fantasia maior do que ela, apontando para uma estrela que jazia ressecada na areia da praia.
- Ah, filhinha! É uma história muito bonita.
- Conte para mim, vovó. – pediu a menina.
E a vovó Mariana começou:
- Num tempo muito antigo, quando ainda não existia gente no mundo, os astros do céu eram deuses. O deus Sol, a deusa Lua e tantos outros. Eles ficavam vagando pelo espaço sem ter muito que fazer. A deusa Lua, moça formosa, acompanhada pelo seu séquito de estrelas brilhantes, estava entediada. Nada de novo acontecia. Era sempre a mesma coisa. Uma das estrelas, a mais brilhante, vendo a tristeza da deusa disse:
“Por que não olha ao seu redor? Veja aquele planeta. Reparou que você gira em torno dele? Que o acompanha para um destino desconhecido? Espere o despertar do deus Sol e verá como ele é majestoso, de um azul que não existe em nenhum lugar da galáxia.”
E o deus Sol acordou. Iluminou o espaço e a deusa Terra. Então a deusa Lua voltou seus olhos para admirar a beleza do planeta Terra. Que bola maravilhosa! Toda azul girando no espaço. Ela queria ver mais. Então foi se aproximando mais e mais até quase tocar o planeta. Viu o mar. O seu olhar de deusa ficou extasiado. Apaixonou-se pelo gigante azul com espuma branca que mais parecia renda de um véu de noiva. Como se unir a ele? - Impossível, - disse a estrelinha brilhante -, o lugar dele é na Terra e o seu é aqui.
A tristeza tomou conta da deusa Lua. Começou a ficar minguante, outras vezes crescente como o sonho de se unir ao mar. Só a realização do seu sonho de amor a faria se renovar e se tornar cheia de vida e de felicidade. E lhe veio a ideia. Cresceu, cresceu tanto que tocou o corpo do seu querido Mar. Foi um momento de magia pura.
Toda a natureza se aquietou e ela sentiu o perfume do amado, recebeu a carícia das ondas e brilhou como nunca enquanto durou o longo beijo. Realizado o sonho, a deusa Lua foi se afastando do Mar e voltou ao seu lugar no espaço. Foi então que a estrelinha brilhante perguntou: “Por que não ficou com o seu amor?” Ao que a Lua respondeu:
“Minha missão é a de iluminar a escuridão. Eu sou a lanterna do céu. Mas deixei com meu amado a prova da minha paixão. Uma sementinha que logo eclodirá como uma belíssima estrela-do-mar, filha do nosso amor impossível.
- E foi assim, minha querida neta, que nasceu esta estrela, filha da Lua e do Mar. 

(histórias que contava para o meu neto)

(Maria Hilda de J. Alão)

terça-feira, 5 de julho de 2022

A DESOBEDIÊNCIA DO CÃOZINHO(história infantil)

 

Chuchuquinho era o quarto de uma ninhada de cinco cães da raça Labrador. Era lindo, tão lindo que os donos da casa, onde vivia com seus pais, resolveram que ele seria o cãozinho da filhinha mais nova.

A mãe de Chuchuquinho cercava os filhotes de todos os cuidados. Não se descuidava da alimentação, da limpeza e da educação da sua prole. Assim eles iam crescendo fortes, saudáveis e muito inteligentes. A mãe de Chuchuquinho ensinava a todos como respeitar os humanos e a natureza. O cãozinho ouvia, atentamente, os conselhos que sua mãe dava:
- Meus filhos, obedeçam a sua mãe, sempre. Estudem para ter conhecimento das coisas. Leiam muito, porque os livros são a fonte do saber. Se quiserem ser verdadeiros cães, aprendam a lutar por tudo que querem, sem ferir a sensibilidade dos outros. Aprendam a não pegar o osso que não lhes pertence. Sejam amigos de todos, incluindo os humanos.
E assim os cãezinhos iam crescendo entre brincadeiras e aprendizado. Um dia, a mãe de Chuchuquinho encontrou, na calçada, um livro de Geografia. Pegou-o, com os dentes, e o levou para casa. Chamou os filhotes e começou a folhear o livro.
Chuchuquinho foi o que mais se encantou como livro. Passava horas e horas lendo sobre rios e riachos, montanhas, mares e florestas. Ficou encantado. Como era o mais curioso dos cinco, se pôs a pensar:
- E se eu fosse conhecer tudo isso?
Lembrou-se das lições de obediência que sua mãe sempre dava. Ainda não era um cão adulto para sair por aí sozinho. Continuou lendo o livro. A curiosidade aumentava.
Um belo dia ele se aventurou. Afastou-se um pouco da casa onde vivia, e viu um panorama diferente. Muitos carros, tanta gente correndo pra lá e pra cá. Alguém pisou na sua patinha. Ganiu de dor. Assustou-se. Voltou para casa. A mãe o repreendeu:
- Não quero que saia de casa sem o meu consentimento! Se isso acontecer novamente ficará de castigo.
Chuchuquinho ficou triste. Queria tanto saber como era o mundo sobre o qual ele lera naquele livro. Um dia ele ouviu uma conversa dos donos da casa. O homem dizia para a mulher:
- Amanhã eu vou pescar no rio com uns amigos. Por isso quero que prepare a minha sacola com as coisas que preciso. Levarei o cão comigo porque pretendemos caçar alguma coisa.
Chuchuquinho já havia visto seu pai sair com o dono da casa e voltavam sempre com muitos pássaros mortos. Foi aí que ele bolou o plano. Esconder-se-ia na carroceria da caminhonete e quando chegasse no lugar da pesca ele desceria para explorar o mundo. Assim fez. E lá se foram o homem e seus amigos para a caça e pesca com o Chuchuquinho escondido numa caixa.
Assim que chegaram, tiraram os apetrechos de caça e pesca da caminhonete.
Chuchuquinho tremia pensando na possibilidade de ser descoberto. Ouviu o latido de seu pai. Percebeu que tinham se afastado. Saiu do esconderijo. Olhou a sua volta. Era só mato. Mas ele gostou do que viu. Tanto pássaro cantando, coelhos correndo, veado saltando, ficou encantado. Era mesmo como o livro dizia. Agora queria ver o rio. Andou um pouco mais mato adentro. Lá estava ele. Imenso, barulhento, mas ao mesmo tempo tão doce. A água transparente deixava ver os peixes nadando. Chuchuquinho até viu a sua imagem no espelho da água. Pensou:
- Até que eu sou um cão bonitinho. Também sou muito valente. Eu vou conhecer a geografia.
E continuou a caminhar. Chegou até a montanha. Olhou para cima e exclamou:
- Caramba, como é grande! É maior do que no livro.
Andou mais um pouco. Foi para o lado direito da montanha. O que ele viu o deixou deslumbrado. Era uma cachoeira. Branca, tão comprida que mais parecia um longo véu de noiva.
Já estava cansado de andar. Resolveu voltar para a caminhonete. Agora ele não sabia se estava no caminho certo. Já havia andado bastante e ainda não avistara o veículo. De repente, pumba, ele caiu numa armadilha de caçador que fez um tremendo barulho. Sua patinha ficou presa numa coisa, que ele não sabia o que era. Doía muito. Começou a ganir.
Passou um tempo e ele ouviu vozes e um latido de cão. Eram os homens felizes pensando que haviam capturado uma lebre. Quando chegaram mais perto, Chuchuquinho reconheceu a voz do homem e do seu pai. Aproximaram-se da armadilha para retirarem a pretensa lebre, quando o homem exclamou:
- Chuchuquinho, é você!
- au, au, au. Fez o Chuchuquinho, morto de medo.
Tiraram o cãozinho da armadilha, enfaixaram a sua patinha, depois de medicada com os primeiros socorros. Partiram para casa.
Chuchuquinho, tremendo de medo, olhava para o pai que nervoso dizia:
- Pensou na sua mãe, seu cãozinho maluco? Quando chegarmos você vai saber o que é bom pra tosse. Podia ter morrido se aquela armadilha pegasse no seu pescoço. Como pôde arriscar a vida por causa da curiosidade, seu desobediente? Eu sabia, eu sabia que um dia você ia fazer uma besteira.
Chegaram em casa. A mãe de Chuchuquinho veio correndo para encontrar o pai e falar do desaparecimento do cãozinho. Não foi preciso. Quando ela avistou o filho, correu para ele ganindo de alegria. Então o pai contou a história. A mãe disse severamente:
- De hoje em diante, você está proibido de chegar até o portão da casa sem que eu saiba. Ficará, duas semanas sem comer ossinho, uma semana sem brincar com seus irmãos na beira da piscina da casa, até aprender a obedecer.
Chuchuquinho dizia, entre lágrimas:
- Está bem mamãe, está bem mamãe...

Maria Hilda de Jesus Alão
(Histórias que contava para o meu neto)

sábado, 2 de julho de 2022

A CONFERÊNCIA ANUAL DOS SAPOS (história infantil)

 


Houve um tempo que os animais falavam e se portavam como gente. Foi nesse tempo que existiu um boi de grande beleza e muito elegante. Quando ele passava pelas trilhas da mata, os outros animais ficavam admirados.
- Que elegância! – exclamava o macaco extasiado com a vestimenta do boi e o seu porte atlético. Sim, meus amigos! O boi se vestia com tal bom gosto que gerava inveja. A calça bem esticada com vinco perfeito, a camisa branca por baixo do colete prateado, a casaca de talhe perfeito lhe caia bem e lhe dava um ar de nobreza, a cartola dourada bem aprumada entre os dois chifres e os sapatos. Ah! Os sapatos. Estes eram feitos de material especial e brilhavam tanto que ofuscavam os olhos dos bichos. Ninguém sabia o tipo do material, mas corria a boca pequena, entre os outros bois, que os sapatos foram feitos em Paris por um boi sapateiro que, em visita ao Brasil ainda não descoberto por Cabral, tornou-se muito amigo do nosso boi. Que ele era um boi de alta estirpe não se pode negar.

Foi num desses passeios pela mata que o boi se aproximou do rio. Fazia sol forte e o calor aguçava a sede. Justamente naquele dia realizava-se A Conferência Anual dos Sapos, evento de grande prestígio sempre aguardado com ansiedade. O falatório era grande, mas ao verem aquele boi elegantíssimo bebendo água no rio, fez-se silêncio total, até o vento parou. Quando terminou de beber, o boi tirou, do bolso do colete, um lenço branquíssimo com as iniciais do seu nome bordadas no canto direito, e enxugou os beiços. Os sapos se rederam a beleza daquele imenso boi. Foi nesse instante que o sapo, presidente da conferência, disse com desprezo:
- Grande coisa! Se eu quisesse seria igual a ele...
O primeiro secretário da Conferência Anual dos Sapos, olhando sério no olho do presidente disse-lhe:
- Não seja bobo. Veja o tamanho do boi! Ele é imenso. Quanto a você... – e riu baixinho da estatura do sapo presidente.
- Caro presidente, sabe como se chama este seu desejo de ser igual ao boi? Não? Não sabe? Inveja pura. Um dos sete pecados capitais condenado por aquele que nos criou. – disse-lhe, enfática, uma sapinha com um jeitinho de ser muito inteligente.
- Ora, isso tudo é bobagem. Eu vou mostrar a vocês como é fácil.
Os sapos fizeram um círculo e no centro ficou o sapo invejoso que começou a inchar para ficar do tamanho do boi. Volta e meia ele perguntava aos companheiros:
- Já estou como ele...?
- Não. Ainda falta muito... – respondiam os sapos.
E o sapo foi estufando, estufando, estufando... e já estava quase estourando quando uma sapa, já bem velhinha, gritou:
- Pare com isso, seu tolo! Que pensa que está fazendo? Se estufar mais um pouco explodirá como uma bomba. Será que vale a pena? Seja você mesmo sem invejar a condição física de outro animal. Ele é um boi, você é um sapo e ponto final.
O presidente da Conferência Anual dos Sapos, muito envergonhado, parou de estufar, mergulhou na água do rio para não ouvir os risos e comentários dos outros sapos que aplaudiam a sapa velhinha que, além de lhe salvar a vida, deu-lhe uma lição de moral extensiva ao gênero humano.
Crianças, em todas as circunstâncias da vida, sejam sempre vocês mesmos.

(histórias que contava para o meu neto)
(Maria Hilda de J. Alão)

A CIGARRA E A FORMIGA (história infantil)

 



A vovó entrou na sala e viu o netinho com os olhos pregados em um livro de história:
- Que história está lendo, meu filho? – perguntou a vovó.
- A cigarra e a Formiga. – respondeu o menino.
- É uma boa história. – disse a vovó.
- Sabe, vovó, eu não entendo porque a cigarra tem de pedir ajuda para a formiga. A senhora não acha que ela poderia trabalhar?
- Acho sim, mas eu te contarei como tudo começou:
- Ela era uma formiga muito trabalhadeira. Passava os dias cortando folhas para guardar em sua despensa pensando no inverno que logo chegaria. Assim era a formiga Maricota. Maricota tinha uma vizinha que também trabalhava muito. Era a cigarra Sofia. Nos encontros de todas as manhãs elas se cumprimentavam sorridentes:
- Bom dia, Maricota!
- Bom dia, Sofia!
Lá iam as duas para o trabalho estafante de carregar folhas.
- Ainda bem que você pode voar Sofia. – dizia Maricota imaginando que se ela pudesse voar como a cigarra quanta folha não traria para sua casa.
- Pois é! Eu posso voar, mas não tenho a sua força. Veja! eu só carrego um pedacinho de folha e fico muito cansada. - Respondia a cigarra Sofia.
Como nesse tempo Deus ainda não havia designado função para cada bicho, as duas criaturinhas, assim como os outros animais, trabalhavam demais.
- Amiga Maricota, eu estou muito cansada. Acho que não nasci para este trabalho. – reclamava a cigarra.
- Eu não sinto cansaço. Veja quantas idas e vindas eu dou durante o dia e à noite ainda organizo o estoque de comida para o inverno. – afirmou a formiga.

E era a pura verdade. Maricota era incansável. Às vezes carregava coisa com o dobro do seu tamanho. Dava gosto ver a força de Maricota. Um dia Deus, revisando a sua criação, viu as duas, Maricota e Sofia, trabalhando sem parar. Ele ficou pensativo. Minutos depois chamou um anjo e ordenou:

- Desça e diga à formiga que a função dela é a de trabalhar muito, ser precavida para não passar necessidade. Já para a cigarra, diga-lhe que a função dela é a de cantar por todo o verão para alegrar os outros animais.
- Senhor, e o trabalho? A cigarra não precisa mais trabalhar? – perguntou o anjo.
- Tudo depende dela. – respondeu o Senhor.
- Então ela pode cantar e trabalhar? – insistiu o anjo.
- Sem dúvida. – respondeu pacientemente Deus.

O anjo desceu para dar o recado do Senhor. A formiga ficou satisfeita e disse que assim faria. Já a cigarra disse ao anjo que se a função dela era a de cantar para alegrar seus companheiros, ela só faria isso. Trabalhar? Não, ela não se cansaria mais. Ouvindo a resposta da cigarra para o anjo, a formiga disse:
- Não se esqueça do inverno, Sofia. É preciso guardar para ter, e só se tem alguma coisa com muito trabalho. Só cantoria não enche barriga.
- E é por isso que a cigarra canta no verão e no inverno ela não tem casa nem comida e vai pedir ajuda a vizinha Maricota. - completou a vovó.

(histórias que contava para o meu neto)

(Maria Hilda de J. Alão)

A CANÇÃO DO CAVALINHO (poesia infantil)

 



Passa imponente sem rédeas,
Livre como Deus o fez
Tirando de suas patas o toque
Ploc, ploc, ploc.

É a canção de carinho
Que escreve o cavalinho
Com seu trotar de mansinho
Pelas pedras do caminho.
Ploc, ploc, ploc.

Sua marcha tem objetivo
Por isso o seu porte altivo.
Relincha para todos feliz,
Seus olhos são só alegria
E a vila aplaudindo diz:

Cantemos todos juntos,
De juízes a seus adjuntos,
A canção do cavalinho,
Ploc, ploc, ploc.

E lá se foi para o verde prado
Atrás dos seus companheiros
O cavalinho compositor,
Deixando o canto de liberdade
Ecoando nos corações,
Ploc, ploc, ploc.

(Maria Hilda de J. Alão)

 


A Caixa Mágica (cordel)

CONTANDO CARNEIRINHOS (infantil)

  Eu acho tão engraçado A vovó contar carneirinhos Na hora de dormir. Na minha cabeça de criança Brotou a grande pergunta: E os ca...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)