Parlendas, Provérbios, Histórias Infantis, Trava-língua, Poesia Infantil, Contos de Fadas, Cordel Infantil, Cantigas de Roda, Catacrese, Acalanto, Folclore, Lendas e Mitos, Fábulas, Ciranda, Acalanto.
terça-feira, 12 de julho de 2022
A ESTRELA-DO-MAR (história infantil)
terça-feira, 5 de julho de 2022
A DESOBEDIÊNCIA DO CÃOZINHO(história infantil)
Chuchuquinho era o quarto de uma ninhada de cinco cães da raça Labrador. Era lindo, tão lindo que os donos da casa, onde vivia com seus pais, resolveram que ele seria o cãozinho da filhinha mais nova.
sábado, 2 de julho de 2022
A CONFERÊNCIA ANUAL DOS SAPOS (história infantil)
Foi num desses passeios pela mata que o boi se aproximou do rio. Fazia sol forte e o calor aguçava a sede. Justamente naquele dia realizava-se A Conferência Anual dos Sapos, evento de grande prestígio sempre aguardado com ansiedade. O falatório era grande, mas ao verem aquele boi elegantíssimo bebendo água no rio, fez-se silêncio total, até o vento parou. Quando terminou de beber, o boi tirou, do bolso do colete, um lenço branquíssimo com as iniciais do seu nome bordadas no canto direito, e enxugou os beiços. Os sapos se rederam a beleza daquele imenso boi. Foi nesse instante que o sapo, presidente da conferência, disse com desprezo:
- Grande coisa! Se eu quisesse seria igual a ele...
O primeiro secretário da Conferência Anual dos Sapos, olhando sério no olho do presidente disse-lhe:
- Não seja bobo. Veja o tamanho do boi! Ele é imenso. Quanto a você... – e riu baixinho da estatura do sapo presidente.
- Caro presidente, sabe como se chama este seu desejo de ser igual ao boi? Não? Não sabe? Inveja pura. Um dos sete pecados capitais condenado por aquele que nos criou. – disse-lhe, enfática, uma sapinha com um jeitinho de ser muito inteligente.
- Ora, isso tudo é bobagem. Eu vou mostrar a vocês como é fácil.
Os sapos fizeram um círculo e no centro ficou o sapo invejoso que começou a inchar para ficar do tamanho do boi. Volta e meia ele perguntava aos companheiros:
- Já estou como ele...?
- Não. Ainda falta muito... – respondiam os sapos.
E o sapo foi estufando, estufando, estufando... e já estava quase estourando quando uma sapa, já bem velhinha, gritou:
- Pare com isso, seu tolo! Que pensa que está fazendo? Se estufar mais um pouco explodirá como uma bomba. Será que vale a pena? Seja você mesmo sem invejar a condição física de outro animal. Ele é um boi, você é um sapo e ponto final.
O presidente da Conferência Anual dos Sapos, muito envergonhado, parou de estufar, mergulhou na água do rio para não ouvir os risos e comentários dos outros sapos que aplaudiam a sapa velhinha que, além de lhe salvar a vida, deu-lhe uma lição de moral extensiva ao gênero humano.
Crianças, em todas as circunstâncias da vida, sejam sempre vocês mesmos.
(histórias que contava para o meu neto)
A CIGARRA E A FORMIGA (história infantil)
A CANÇÃO DO CAVALINHO (poesia infantil)
Passa imponente sem rédeas,
Livre como Deus o fez
Tirando de suas patas o toque
Ploc, ploc, ploc.
É a canção de carinho
Que escreve o cavalinho
Com seu trotar de mansinho
Pelas pedras do caminho.
Ploc, ploc, ploc.
Sua marcha tem objetivo
Por isso o seu porte altivo.
Relincha para todos feliz,
Seus olhos são só alegria
E a vila aplaudindo diz:
Cantemos todos juntos,
De juízes a seus adjuntos,
A canção do cavalinho,
Ploc, ploc, ploc.
E lá se foi para o verde prado
Atrás dos seus companheiros
O cavalinho compositor,
Deixando o canto de liberdade
Ecoando nos corações,
Ploc, ploc, ploc.
(Maria Hilda de J. Alão)
sexta-feira, 1 de julho de 2022
A BOCA, AS MÃOS, O ESTÔMAGO E OS PÉS (História infantil)
Havia uma grande disputa entre a boca, as mãos, o estômago e os pés. Os pés diziam: somos superiores porque carregamos vocês e todo o resto do corpo.
-
Vejam, -dizia um dos pés – além de carregar vocês, eu ando, pulo, corro, salto, subo e
desço levando um grande peso.
-
Grande coisa! – exclamou o Estômago – Se eu não distribuir os alimentos pelo
corpo, quero ver vocês, pés, saírem do lugar, seus convencidos!
-
Será que dá para parar com esta disputa boba! – interrompeu a Boca nervosa. -
Se eu não mastigar e engolir a comida, você, Estômago, não faz nada além de
roncar de fome. Imagine se alguém engolisse os alimentos inteiros, sem
mastigar, o que faria? Eu até sei. Você sentiria azia, teria congestão, enjoo e
vomitaria tudo. Percebeu por que eu sou mais importante?
-
Pode ficar calada, dona Boquinha! Nós, as duas Mãos, somos superiores. Nós
somos o máximo. Importância em nós é o que não falta.
-
Por que está dizendo isto? – indagou o Estômago.
-
Ora, meu caro amigo! São as mãos que plantam, colhem, preparam os alimentos e
os levam até a dona Boca faladora para que ela os mastigue e os entregue, de
mão beijada, para você, querido Estômago. Também lavamos, costuramos,
acariciamos, oramos, e damos remédio para você, meu amigo, quando está
doentinho. Lembra da última crise de azia que você teve? Pois eu me lembro de
você gritando desesperado: - Estou pegando fogo, estou pegando fogo... E quem o
socorreu? Nós, as mãos, dando-lhe um remedinho para aliviar o seu mal. Por isso
fique bem quietinho e deixe de ser exibido, tá bom?
Depois
de pensar muito, entre um ronco e outro, o Estômago chegou a conclusão que as
Mãos estavam cobertas de razão.
-
Vocês estão certas, amigas. O alimento é o combustível que faz movimentar a
máquina humana. Vocês ouviram amigos, pé direito e pé esquerdo? – perguntou o
estômago dando um ronquinho.
-
É verdade, querido amigo Estômago. Todos os membros do corpo humano são
importantes. – disseram os dois pés que já sentiam câimbras por causa do tempo
que estavam ali, parados, discutindo sobre quem é mais ou menos importante.
E,
para terminar a discussão, a Boca, sorridente, beijou as amigas Mãos que
fizeram uma massagem nos seus dois amigos, os Pés e foi aplaudida pelo senhor
Estômago com um belo ronco.
(Histórias que contava para o meu neto.)
(Maria Hilda de J. Alão)
A AVENTURA DE KITO E BRISA (História)
A Caixa Mágica (cordel)
AS DUAS CARTAS
Faltavam duas semanas para o encerramento das aulas e as crianças do Grupo Escolar Cristo Rei tinham aulas de recreação. Todos estava...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)
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Eu adoro macarrão E nunca rejeito, não Um prato bem cheio Com carne assada no meio. Pode ser o espaguete Que faz a mana Suzete E também o ta...
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Mirelândia é uma cidade pequena deste imenso Brasil. É lá que vive uma família simples composta de pai, João, mãe, Maria e os filhos: Marc...
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Para o poeta grego Homero, o fundador da poesia épica nascido em local desconhecido presumidamente entre os séculos 11 e 7 a.C...
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Abelhinha aonde tu vais? Vou fabricar mel nos laranjais, Lá nas nuvens espaciais, Aqui tem gente demais Devastando os mananciais. Logo não...
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UM , maionese de atum, DOIS , é pra comer depois, TRÊS , e dar a um gato xadrez. QUATRO , o sol é um astro, CINCO , telhado de zi...
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Sorvete, sorvetão, Sorvetinho de limão. Cada um custa um tostão Tenha o dinheiro na mão. Limoeiro dá limão Mamoeiro dá mamão Escrevo na pa...