Parlendas, Provérbios, Histórias Infantis, Trava-língua, Poesia Infantil, Contos de Fadas, Cordel Infantil, Cantigas de Roda, Catacrese, Acalanto, Folclore, Lendas e Mitos, Fábulas, Ciranda, Acalanto.
sexta-feira, 13 de maio de 2022
O SONHO DA LUA (história)
O REI TIRANO (história)
quarta-feira, 11 de maio de 2022
A BORBOLETA AMARELA (poesia infantil)
É amarela a borboleta
Voejando no jardim,
Procurando a violeta
Pousa sobre o jasmim.
Pergunta a dourada borboleta
Se pode ser seu namorado,
Mas ela diz: prefiro a violeta.
Violeta é só simplicidade,
A timidez esconde a sua beleza.
Meu perfume te dará felicidade
E no jardim tu serás realeza.
Nem pintando esta aquarela
Conseguiu o perfumado jasmim
Reter a borboleta amarela
Naquela parte do jardim.
E lá se foi a borboleta
Voando de flor em flor
Procurando a violeta
Para ser o seu amor.
Voando mais baixo a borboleta
Viu a plantinha formosa,
E entre as folhas a violeta
De coloração cor-de-rosa.
E todo dia, antes que o sol leve,
Ao raiar a manhãzinha,
O orvalho frio como a neve,
Vem a linda borboletinha
Beijar da rosada violeta
As suas pétalas de veludo
Pedindo à flor que prometa
Amá-la acima de tudo.
07/09/07.
(Maria Hilda de J. Alão)
A CASINHA PERDIDA (história)
Era uma vez, no reino do Alfabeto, uma letrinha “A” que andava a procura de sua casa.
domingo, 8 de maio de 2022
COMO NASCE UMA ALMA
sábado, 7 de maio de 2022
O BONECO DO NARIZ DE PRATA (cordel infantil)
No pequeno recanto dos brinquedos
Onde não se podia guardar segredos,
Dormia placidamente em uma caixa
Tendo oculto o rosto por uma faixa,
Um boneco todo vestido de amarelo.
Seria um príncipe de algum castelo?
Falava bem alto uma boneca de louça
Que para acordar o boneco fazia força.
Um boneco palhaço muito respeitado
Disse: ele pode ser um nobre enjeitado
Por isso daquela caixa não queria sair
Para não se revelar se a faixa cair.
Programada estava naquele recanto
A festa de natal com dança e canto.
Era o adeus dos brinquedos vendidos
Para os que no recanto ficam retidos.
E no pequeno recanto dos brinquedos
Onde ninguém pode guardar segredos
Começaram todos os preparativos
Para a festa com muitos atrativos.
Lili, a boneca de louça queria saber
A quem missão delicada poderia caber:
Despertar o boneco vestido de amarelo
Tirar-lhe a faixa e dizer: como é belo!
Foi a Tino, o boneco vestido de palhaço,
Que coube a missão de pegar pelo braço
O boneco, acordá-lo e sentá-lo na caixa,
Convencê-lo a tirar do rosto a feia faixa.
E no pequeno recanto dos brinquedos,
Onde ninguém jamais guardou segredos,
Despertou o boneco vestido de amarelo:
Onde estou? Pergunta surpreso Marcelo,
Jovem príncipe do reino dos brinquedos,
Levado por Violante durante os folguedos
A bruxa que detestava o riso das crianças,
Raptando-as durante suas longas andanças.
Foi assim que Marcelo, vestido de amarelo,
Depois da queda viu seu nariz virar farelo
Fugindo de Violante horripilante, a bruxa má.
E chegou a uma casa que tinha picareta e pá
Encostadas na parede de pedra. De quem seria
Aquela casinha? Logo soube e sem grosseria
Bateu à porta pedindo ajuda a quem atendeu
Com habilidade e presteza ao boneco socorreu.
Era o gnomo que trabalhava nas minas de prata
Reconhecendo Marcelo com deferência o trata:
Para consertar seu belo nariz todo esfacelado
Só há uma solução: não sei se será do seu agrado.
Disse o gnomo: farei de prata um belíssimo nariz
Será minha obra de arte para fazê-lo muito feliz.
Assim foi feito. E depois de no espelho se olhar
Marcelo chorou. Não era obra para se admirar:
Pensou Marcelo o boneco que dormia na caixa.
E ele saiu da casa decidido a encontrar uma faixa
Para esconder aquele nariz prateado disforme
Pois não há quem nessa situação se conforme
Com risinhos, piadinhas e muito deboche.
Aqui não existe isso: disse Gil o fantoche:
Saiba que no nosso recanto dos brinquedos
Onde ninguém jamais guardou segredos
Somos todos iguais, pode ser sem pernas,
Sem braços, só dizemos palavras ternas
Não importa se perfeitos ou imperfeitos
Ignoramos os físicos defeitos
Fixando-nos no conteúdo, a inteligência,
A honestidade, a prudência e a inocência.
E o recanto dos brinquedos foi sacudido
Com palmas, gritos num tremendo alarido
De todos os brinquedos pedindo insistentes:
Sai dessa caixa que te deixa tão impotente
Boneco Marcelo todo vestido de amarelo.
Para nós teu prateado nariz é perfeito e belo
Igualzinho ao teu coração de príncipe boneco
Disse a boneca que vestia um branco jaleco.
E foi nessa bela festa no recanto dos brinquedos
O lugar onde não se esconde segredos
Que os brinquedos tiraram o boneco Marcelo
Da triste solidão fazendo da caixa um castelo
Onde ele está à espera do próximo natal
E se uma menina o levasse seria o ideal.
07/05/22.
(Maria Hilda de J. Alão)
(Histórias que contava para o meu neto)
domingo, 1 de maio de 2022
A CASA SOLITÁRIA (poesia)
Com construção autorizada,
O homem uma casa ergueu.
Tão feliz o homem prometeu:
Nesta casa tristeza não morará
Aqui só imensa alegria residirá.
Mas o tempo acelerado passou
E o sonho do homem fracassou
Na bela casa ninguém quis morar
E ela parecia querer desmoronar.
Crianças em bando à rua chegaram
Olharam e com o dedo apontaram
A bela casa solitária, triste e torta.
Procuraram uma entrada, uma porta
Para olhar seu interior desconhecido
Assunto para os vizinhos proibido.
Mas a casa se fechava mais e mais:
Deixe-nos entrar, somos legais.
Disseram em um só tom as crianças
Poderemos restaurar a esperança.
Teimosa a casa triste, torta e solitária
Vivendo uma situação tão precária
Desabou indo tudo parar no chão
Prova de que não existe construção
Que sobreviva à solidão e a tristeza.
Por isso o homem tem toda certeza
Se guarda-las por muito no coração
Verá sua casa solitária caída no chão.
01/05/22
(Maria Hilda de J. Alão)
A Caixa Mágica (cordel)
AS DUAS CARTAS
Faltavam duas semanas para o encerramento das aulas e as crianças do Grupo Escolar Cristo Rei tinham aulas de recreação. Todos estava...

Sorvete, Sorvetão (parlendas)
-
Havia uma grande disputa entre a boca, as mãos, o estômago e os pés. Os pés diziam: somos superiores porque carregamos vocês e todo o rest...
-
Eu vou contar pra vocês A história de dois ratos Que é a mais pura verdade: Um vivia no campo E outro na cidade. O rato do campo convidou ...
-
A vovó entrou na sala e viu o netinho com os olhos pregados em um livro de história: - Que história está lendo, meu filho? – perguntou a v...
-
Sargento sardento Fugiu do regimento Dizendo: eu não aguento Este quartel barulhento. II Menina sapeca Irmã da Rebeca Tem uma boneca E jog...
-
Esta é minha boneca Dora De pano e recheada de palha, Aos meus olhos ela é tão linda, Outra não há, não senhora! Os olhos negros são dois ...
-
Ai. Eu tenho um espinho no dente Ai. Quem puder retirar que entre de sola Ai. De frutos darei uma sacola, Ai. Pra quem curar esta dor de d...
-
Estavam todas preocupadas Pois com afinco haviam estudado Mas não conseguiam entender O esquema do Senhor Dígrafo. Assim falavam as cinco vo...